Exposição provoca os sentidos dos estudantes do Campus Uberlândia Centro
Parte do III Fórum de Educação Inclusiva, Exposição Sensitiva desafia os cinco sentidos do corpo humano

Crédito: Guilherme Brasil IFTM
Cinco salas do Campus Uberlândia Centro, do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), se tornaram o palco de um show para os sentidos do corpo humano nesta quarta-feira (09/08). Vendados, os estudantes que participaram da Exposição Sensitiva entravam em salas que trabalhavam o olfato, audição, tato e paladar, de forma a evidenciar cada um desses sentidos e provocar sensações diferentes daquelas que eles experimentam no dia a dia. Na sala da visão a venda saía de cena, mas os estímulos visuais também eram diferenciados e buscavam, por meio de muitos efeitos visuais, cores e expressão corporal, estimular esse sentido.
Gabriela Barcelos Vitorino, aluna do 3º ano do curso técnico de Computação Gráfica, é uma das alunas envolvidas na organização da Exposição e afirma que o passeio pelas salas provoca sensações diversas.
“A proposta da Exposição é explorar os sentidos e buscar auto-conhecimento, por meio da arte, sobre como você interage no espaço usando cada um desses sentidos. Cada participante sai com uma interpretação diferente, alguns choram, outros riem muito, alguns sentem muito medo”, afirma a estudante.
Cada sala da Exposição trabalha com um sentido isolado. Na sala do olfato, por exemplo, são colocados incensos e outros cheiros fortes em pontos diferentes da sala, já na sala da audição os participantes colocam fones de ouvido e escutam trechos de áudio em 3D, a partir do qual é possível captar a distância em que se está de um determinado som.
Jorge Vinícius Corrêa Portela, aluno do 2º período de Marketing, conta um pouco da experiência. “Uma das coisas que mais me chamou atenção é que eu sabia que estava andando pelo IF, eu sabia onde eu estava, mas na minha cabeça tinha outra imagem completamente diferente, eu ficava imaginando outras paisagens, outras coisas acontecendo. Você acaba se guiando por outros sentidos. No começo foi meio tenso, mas você vai se acostumando à medida que vai aprendendo a usar os outros sentidos”, afirma.
III Fórum de Educação Inclusiva
Além da Exposição Sensitiva, o Fórum contou, na quarta-feira, com uma roda de conversa sobre Acessibilidade da Literatura, mediada pela estudante Hagata Eduarda; uma oficina vivencial, sob a coordenação da Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (Aparu); e uma atividade pedagógica sobre a docência em turmas de alunos com deficiência, com a participação da professora Polyana Roberta e o técnico Lucas Pádua.
O Fórum não tem atividades nesta quinta-feira, mas amanhã terá um momento específico para os professores do Campus Uberlândia Centro. No período da tarde, será realizada a oficina “Refletindo sobre as diferenças e o processo de inclusão”, sob a coordenação da neuropsicopedagoga Juliana Martins.
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