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Setor de Ovinocultura do IFTM Campus Uberaba recebe equipe da Expedição Bééé Brasil

Os ovinos são herbívoros ruminantes e se alimentam principalmente de forragens encontradas nos pastos do setor. Durante épocas de seca, quando a produção de forragem diminui, são utilizadas silagens fermentadas como suplemento alimentar. Além disso, para atender às necessidades nutricionais dos animais, são oferecidas rações concentradas em cochos específicos
Publicado em 11/03/2024 10:44 Atualizado em 11/03/2024 10:48
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Fotografia colorida de um homem, professor do IFTM Campus Uberaba, no setor de Ovinocultura
Fotografia colorida de um homem, professor do IFTM Campus Uberaba, no setor de Ovinocultura
Crédito: Canal Expedição Bééé Brasil

A Expedição Bééé Brasil, liderada pelo Zootecnista Luciano Piovesan, visa promover a Caprinovinocultura no Brasil. A primeira fase concentra-se em Minas Gerais, visitando mais de 60 localidades e compartilhando episódios nas redes sociais, envolvendo instituições de ensino, pesquisa e extensão, como o IFTM Campus Uberaba, empresas do setor, propriedades rurais e comerciais, a expedição destaca a atividade econômica da criação de ovinos e caprinos.

Desde sua criação por volta de 2009, o Setor de Ovinocultura do Campus Uberaba tem passado por significativas transformações. Inicialmente, dotado de uma estrutura modesta e um rebanho doado pelo IFSULDEMINAS, contava com 10 ovelhas e um reprodutor. Entretanto, ao longo dos anos, tem experimentado um crescimento substancial.

Atualmente, o setor de ovinocultura do Campus Uberaba ocupa aproximadamente 1 hectare e abriga cerca de 50 matrizes de ovelhas, incluindo adultos e jovens, além de um reprodutor. Sua capacidade total é de até 100 animais. No local, todas as fases do processo produtivo de ovinos, desde a reprodução até a obtenção de carcaças para abate e, tem se dedicado exclusivamente à criação de ovinos para produção de carne ovina, não incluindo caprinos. Sua missão principal é promover atividades de ensino, pesquisa e extensão, com ênfase na participação dos estudantes, especialmente aqueles do curso de Zootecnia. Apesar do envolvimento menor dos estudantes do curso Técnico em Agropecuária, a expansão do setor representa uma oportunidade de aprendizado e desenvolvimento para todos os envolvidos.

Durante as aulas, os alunos são incentivados a participar de diversas atividades práticas relacionadas à ovinocultura, como casqueamento, suplementação alimentar, manejo de pastagens, avaliações sanitárias e de saúde dos animais, pesagens, vacinações, vermifugações e tratamento de animais enfermos. Além disso, são envolvidos em atividades decorrentes do nascimento de cordeiros, quando ocorrem durante o semestre letivo. Embora essas atividades estejam inseridas no contexto de disciplinas específicas, frequentemente alunos de outros períodos participam voluntariamente para auxiliar e também aprender.

Segundo o professor Flávio Moreno Salvador, “A ovinocultura e caprinocultura ainda têm pouca representatividade no agronegócio nacional em comparação com a produção de carne e leite bovino. Em 2020, a produção brasileira de carne ovina representou apenas 1% da produção mundial, enquanto a produção de carne bovina do Brasil perfazia aproximadamente 8,5%”.

O professor ainda explica que “houve um notável crescimento e profissionalização dessas atividades nos últimos 15-20 anos, especialmente nas regiões sudeste e centro-oeste, antes pouco expressivas nesse setor. O desafio cultural, entretanto, ainda limita o consumo desses produtos no país, embora sua aceitação tenha aumentado. O Brasil continua a ser importador significativo de carne ovina, principalmente do Uruguai”.

“No Triângulo Mineiro, a ovinocultura é mais comum que a caprinocultura, e embora o número exato de produtores na região seja desconhecido, esforços são feitos para estabelecer parcerias”, finaliza.

 

A matéria completa pode ser assistida no Canal da Expedição Bééé Brasil.

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